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sábado, 27 de dezembro de 2014

Qual lápis de cor aquarela melhor? Versão 2014

Olá artistas e arteiros!

Sumi devido a um susto, a Angelina, minha bebê, resolveu nascer antes da hora! Estamos bem buuuuttttttttt tive que sumir por motivos óbvios. Em breve vou falar mais sobre ela aqui.

Um dos posts mais acessados do blog é o que compara lápis de cor aquareláveis e qual aquarela melhor. Resolvi refazer este post porque agora  tenho o lápis da Koh-I-Noor e Maped. Vamos ver quem ganhou a batalha?


 Este ano consegui usar a mesma cor, o preto, em todos. Fica mais fácil assim de comparar. O da Maped vou falar depois porque tinha feito este post todinho quando achei os aquareláveis da marca.



Tentei usar a mesma quantidade e fazer uma elipse do mesmo tamanho. Chances iguais para todos. 

Este ano não usei o lápis da Acrilex porque estou cansada de reclamações dele. Até se a Acrilex quiser me enviar uma caixa de um novo lote fico disponível para fazer um teste e mostrar aqui tá?

Vamos lá então?


Primeiro teste Faber e Staedtler deram show em termos de dissolução de pigmentos e aquarelaram super bem, enquanto o Caran e o Koh-i-Noor decepcionaram. Resolvi fazer o teste porque principalmente o Koh-i-Noor em outros trabalhos se saiu super bem. Então vamos fazer o tira-teima.




Beeemmm melhor né..... :D

Mas como o Faber e o Staedtler  de primeira deram super certo na hora de aquarelar e são mais fáceis de se encontrar no mercado nacional continuam em primeiro lugar, empatados.Para pintar sem jogar água temos algumas diferenças, mas no quesito aquarelar já sabem minha opinião.

Vamos ao lápis da Maped...


Fiz o mesmo processo, na mesma folha para testar.


No 1º acalquei com vontade o lápis como fiz nos outros e ficou muito marcado. No 2º e no 3º fui mais suave, o resultado foi melhor, porém nada satisfatório. Esse lápis da Maped só compensa usar aquarelado se você pintar em uma folha de rascunho, pegar o pincel úmido e aquarelar e com o pincel carregado com a cor pintar na folha do seu desenho.


Resumindo...
Continuo com o lápis da Faber e da Staedtler no quesito "aquarelabilidade" (se é que essa palavra existe,rsrsrs).

No ano que vem refazemos o teste e quem sabe com mais marcas. Indicam mais alguma para acrescentar?

Espero que tenham gostado e ajudado vocês! Até a próxima!


sábado, 6 de dezembro de 2014

Lápis aquarelável escolar 24 cores da Maped

Olá artistas e arteiros!

Demorei mais voltei falando sobre o lápis de cor aquarelável da Maped. Depois de fazer sucesso com a resenha da versão do lápis tradicional, a versão aquarelável era muito esperada. Confesso que estava megaaaaaaaaaaaaa ansiosa para testar e quando vi na papelaria já fiz a vendedora me vender um sem nem ter cadastrado o produto na papelaria,kkkkkkk, ainda mais com o preço bom, R$25,00! 

Vamos ao que interessa! Senta que a resenha é longa e uma das mais completas que já fiz.


Caixa


A caixinha é do mesmo modelo do lápis de cor normal da Maped, tem uma parte plástica que ajuda a manter os lápis em ordem.










Teste da caixinha



Pela sujeirinha na caixa fiquei animada,kkkk. É uma pena que ele vem lacrado, só vi isso depois de abrir.




Pincel 


Fiquei animada de ver o pincel, vem com uma proteção



Só que depois foi só decepção... O pelo parece natural, porém ao tentar aquarelar ele começou a soltar pelinhos, achei fraco e totalmente dispensável.



O lápis aquarela bem?



Primeiramente quero deixar claro que lápis que aquarela bem para mim é aquele lápis que dissolve bem o pigmento e não deixa marcas no papel. Nesse quesito fiquei bem decepcionada porque testei apertando bem o lápis no papel e sendo bem suave no traço e em todos os casos ficaram marcas feias no papel. O melhor jeito de usar ele aquarelável é rabiscando em uma folha, passando o pincel úmido e pintando com a tinta do lápis dissolvido em outra folha. Deem uma olhada como ficou na folha.












E pintura sem aquarelar?


Também fiquei um pouco decepcionada. Geralmente costumo passar as cores claras e depois as escuras e os resultados com eles não foram muito bons assim, só ao contrário.


Fiz o seguinte teste para vocês verem. Peguei as cores Gaia e Blush e pintei uma esfera na primeira etapa. Na segunda etapa passei a cor Gaia em cima da Blush e vice-e-versa.




O resultado foi este. O efeito de degradê (sombreamento) ficou muito melhor com com a cor escura primeiro (Gaia) e depois a cor clara (Blush).

Vendo isso resolvi fazer uma das coisas que mais gosto, que é desenhar e pintar um olho. Comecei então com o lápis de cor preto marcando as partes escuras e definindo o brilho.





Depois coloquei um pouco de ocre e marrom.



E fui reforçando...



Na terceira etapa passei azul e cinza na parte de dentro do olho (conjuntiva) e marquei as sombras da pálpebra com marrom. 



Para terminar passei rosa e branco para dar aquela misturada nas cores, mais cinza e mais a cor Blush, que não aquentou muito e deu uma esfarelada.


Aqui tem uma imagem com todas as cores que usei neste desenho. Adoro lápis de cor, é tão lindo!




Resumindo...


O lápis aquarelável da Maped chama a atenção pelo preço (praticamente R$1,05 por lápis) e pelas cores bonitas. Tem uma caixinha ótima para conservar os lápis e vem com um pincel dispensável porque não apresentou muita qualidade.

Decepcionou um pouco por deixar marcas no papel e não aceitar primeiro as cores claras e depois as escuras.

Se vale a pena comprar? Se for só para pintar como ensinei aqui e você estiver bem sem grana sim. Caso contrário recomendo você comprar o lápis de cor normal da Maped e se quiser pintar e aquarelar procurar outras marcas resenhadas aqui.

3 girassóis de Van Gogh para o lápis de cor aquarelável da Maped!


Desculpem o post gigante mais tinha que mostrar tudo para vocês. Espero que tenham gostado. Até breve pessoal!

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Museu AfroBrasil, São Paulo

Olá artistas e arteiros!

Dia 20 de novembro comemoramos o dia da consciência negra e um passeio muito legal é visitar o museu AfroBrasil, que fica no parque do Ibirapuera, em São Paulo.

O museu possui três andares e é enorme e lindo, além de possuir uma biblioteca para pesquisas. Possui uma parte de exposição fixa (que não pode ser fotografada) e exposições temporárias. 

O difícil é conseguir monitoria para escolas, mas mesmo sem monitoria a visita é uma boa pedida neste feriado. Vou deixar aqui algumas fotos para vocês sentirem o gostinho e irem lá visitar.

Lá você vai encontrar máscaras de rituais, roupas e tecidos afro, um pouco da história da escravidão africana e claro muitas obras de arte feitas por afro-descendentes ou com influencia afro desde o Brasil colônia até os dias atuais.Adorei ver as obras de Nelson Leirner, Heitor dos Prazeres e Rosana Paulino, entre outros grandiosos.

Reserve um bom tempo, vá com um sapato confortável e se encante com esta cultura tão rica.



















Para maiores informações acesse o site http://www.museuafrobrasil.org.br/

Espero que tenham gostado! Até mais pessoal!

sábado, 15 de novembro de 2014

Aquarela em bisnaga de plástico da TKeya

Olá artistas e arteiros!

Realmente grávida e com a mão inchada não consigo fazer muitas coisas, principalmente pintar com materiais que exijam mais força como o lápis de cor (que eu amo tanto!).

Com isso estou ressuscitando e fazendo resenhas para vocês das minhas aquarelas aqui, e estou me encantando de novo com a técnica. Acho que de tanto ver coisas delicadas e rosas para a Angelina, minha bebê a caminho, estou me influenciando,hehehehe.

Hoje eu vou mostrar meu teste com a aquarela da Tkeya. Quem me emprestou foi minha chefe porque ela viu em uma papelaria e achou o preço bem atrativo (na média de 10 reais com 12 cores. Ela vive também em busca de tudo o que é material bbb).




A primeira coisa que chamou a atenção foi o preço e em segundo a embalagem. Ela é toda plástica e mais resistente. Eu que já sofri muito com aquelas metálicas dei pulos de alegria, porém temporários. Por ela ser rígida acaba sendo difícil de controlar a quantidade exata de tinta e havendo assim um certo desperdício.





A tinta em si é bem pastosa, parece um pouco látex e quando dissolvida fica até levemente esbranquiçada.



 Pode ser deixada no godê e secar, depois é só passar um pincel molhado que ela fica própria para a pintura (porém não pastosa, fica bem dissolvida).

No geral gostei das cores, não são tão vivas e vibrantes, mas para quem não faz questão de cores alegres e berrantes quebra um galho.Consegui uma boa transparência. Fiz um olho meio na correria para vocês sentirem o efeito dela. Lembrando para iniciantes que devemos começar do mais claro e ir escurecendo em camadas, o efeito fica bem bonito!










Outra coisa, o legal é esperar secar cada camada, mas como fiz na pressa ficou esta caca ai,rs.

Resumindo....


A aquarela tem uma qualidade razoável, tem uma bisnaga resistente que significa que não corre o risco de furar e secar, porém libera muito produto de cada vez (tem que tomar cuidado com o desperdício). Não tem cores vibrantes porém é melhor do que muitas paletas BBB que já usei, quebra um bom galho. Recomendo para você que é iniciante e está sem dinheiro mesmo ( porque se puder juntar um pouco a mais vale a pena investir em uma da Pentel, por exemplo).

3 girassóis de Van Gogh para a aquarela em bisnaga da Tkeya.


Prometo voltar logo pessoal. Até mais! :D

terça-feira, 28 de outubro de 2014

O pouco que vi da Pixel Show 2014!

Oi pessoal, falei que ia voltar rápido?



Hoje vim dar minha opinião sobre o que vi da Pixel Show. 

Infelizmente não tenho muitas fotos porque meu cartão de memória da câmera deu problema e não consegui comprar outro a tempo. Vou postar aqui umas fotos vergonhosas do meu celular que no escuro não faz milagre,kkkk.

Eu fui somente no sábado e não pude ficar o período inteiro porque o pessoal que foi comigo, um grupo de professores de Arte, não gostou da feira.
Segundo eles não havia nada prático para professores de ensino fundamental e médio de Arte.
 Realmente, se você é professor de Arte e espera oficinas para passar para os alunos está no lugar errado.




O objetivo do evento não é esse e sim ser uma feira de Arte e criatividade, onde você pode ter contato com diferentes áreas como design, grafite, arte urbana, pintura, publicidade e música. Este ano haviam bandas se apresentando e também palestras rápidas com demonstrações de artistas produzindo e comentando pessoalmente seus trabalhos.Um lugar propício para você entender como está a economia criativa do país e ampliar o seu repertório cultural.


A feira com os estandes, pelo que consegui ver, continuou praticamente a mesma coisa do ano passado. Posca, Copic e Faber estavam praticamente a mesma coisa e sem grandes novidades. Porém tinha materiais em promoção em alguns estandes que eu não consegui aproveitar buáaaaaaa.

O que achei que melhorou e muiiiito foi que proibiram o fumódromo na área de acesso às palestras e banheiros (valeu organização!). Achei o som um pouco alto durante as palestras que assisti e o sistema de vídeo que dava problemas atrapalhou um pouco.

Pra comer não tinha muita coisa, mas este ano descobri que o shopping Iguatemi SP é ali perto então o rango estava garantido.



 Tinta a óleo neon que muda conforme a luz! 



 Palco das palestras da Pixel Show 2014

Assisti só duas palestras, a da QuesttoNó, uma empresa de design e criatividade, tem uma equipe multidisciplinar para criar seus produtos e do artista visual Rafael Silveira, que se encaixa no movimento pop surrealista (nem sabia que existia isso, adorei!).

A QuesttoNó apresentou alguns de seus projetos como a embalagem da linha Natura Sou e uma guitarra feita em uma impressora 3D. Gostei da palestra porque gosto de ver os processos de criação, o protótipo bem porquinho deles, como eles mesmos definiram até chegar ao produto final.

A palestra de Rafael Silveira foi bem legal porque ele contou sobre sua trajetória dos fanzines até as galerias e exposições internacionais, como conseguiu entrar neste difícil mercado das artes visuais e como utiliza a tecnologia para fazer suas obras #e você achando que só artista gráfico usa computadores e meios tecnológicos#). Como sou ilustradora como ele tirei muitas fotos da palestra e vou deixar aqui para vocês pesquisarem as referencias que ele citou.


















Bem, infelizmente só foi isso que consegui ver este ano #buáaaaaaaaa de novo. O bom de pagar as palestras é que recebemos a assinatura da revista Zupi, cada uma com tema e artistas diferentes. Para mim vale muito a pena recebê-la.

Espero que tenham gostado da minha micro cobertura do evento 
# último buáaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
Eu voltaria no próximo ano, só não vou fazer isso porque o ano que vem a prioridade é minha bebê a caminho,  a Angelina :D. Olha só o meu barrigão pessoal!


 Eu (a esquerda, de branco, com nariz inchado e na barriga a Angelina) e a animadíssima profª Marta a direita.

Até mais pessoal e me aguardem que em breve vou encher este blog de coisas de bebê,kkkk.